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DROGAS PREVENÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO.

  • http://www.unodc.org/
  • 5 de abr. de 2015
  • 4 min de leitura

O uso de drogas lícitas e ilícitas traz riscos à vida das pessoas e, anualmente, provoca perdas de milhões de dólares na economia de diversos países. Os acidentes de trabalho tornam-se mais prováveis, a produtividade do trabalhador diminui e o desempenho do funcionário tende a se tornar inconstante. Tudo isso põe em risco a vida do profissional – e o emprego dele. As faltas, atrasos, acidentes e indenizações prejudicam a sustentabilidade das empresas e aumentam os gastos com saúde e previdência. O caminho é a prevenção.

O uso de drogas no ambiente de trabalho é um assunto que deve ser abordado na empresa, com estratégias adequadas ao ambiente, com diálogo franco voltado para a qualidade de vida. A empresa deve incentivar campanhas e programas, como parte de sua responsabilidade social, para integrar seus empregados e alertar sobre riscos – e prejuízos – causados pelo consumo de drogas.

De olho no problema, diversas empresas no Brasil vêm se associando ao Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) e ao Serviço Social da Indústria do Estado do Rio Grande do Sul (SESI/RS) em programas de prevenção às drogas e promoção da vida saudável. Agora o projeto está ainda mais completo, pois inclui a parceria do Instituto Ethos de Responsabilidade Social.

Uma iniciativa com selo de qualidade Desde 1995, o SESI/RS e o UNODC vêm trabalhando para reduzir o uso de drogas entre mais de 100 mil trabalhadores de 100 empresas. A iniciativa de Responsabilidade Social superou as expectativas.


Focado na valorização de hábitos saudáveis, o projeto desenvolveu atividades que uniram ainda mais o funcionário, seus colegas e suas famílias. É uma estratégia única: aborda a prevenção às drogas – lícitas e ilícitas – e ao mesmo tempo trabalha a qualidade de vida dirigida a empregados e suas famílias. No projeto dispõe de instrumentos adequados para medir resultados e avanços, com eficiência e qualidade. Por isso recebeu certificado pela norma ISO 9001/2000.

As atividades buscam ampliar conhecimentos sobre como prevenir e reduzir o uso de drogas, a incidência de acidentes, absenteísmo e licenças por doenças associadas às drogas na empresa. Para nós, uma das formas mais importantes de prevenir o uso de drogas é a informação. É preciso saber sobre os riscos do abuso das substâncias. Por alterar o nível de consciência, o uso de drogas lícitas e ilícitas pode ampliar as vulnerabilidades da pessoa e levar a práticas arriscadas, como sexo sem preservativo ou compartilhamento de seringas e outros materiais que podem transmitir o HIV e a hepatite.​

NOSSA META MAIOR É PROMOVER A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA NO LOCAL DO TRABALHO, NA FAMÍLIA E NA COMUNIDADE.

Todos são beneficiados: trabalhadores e colaboradores, suas famílias e as comunidades em que vivem, os empresários e o ambiente das empresas envolvidas no projeto.

Principais resultados alcançados:

• Queda de 16% no número de fumantes;

• O uso de álcool caiu 12,5%;

• O consumo de drogas ilícitas sofreu uma queda de 28,7%;

• Faltas por motivo de doença ou incapacidade foram reduzidas em 10%;

• Atrasos por parte dos trabalhadores caíram 30%;

• Acidentes de trabalho provocados pelo consumo de drogas reduziram 34%.

Notamos que os resultados ampliam alternativas de sustentabilidade e favorecem mudança cultural no ambiente de trabalho. Isso garante ações permanentes de prevenção às drogas e de promoção da qualidade de vida.

O Decreto 4.343 de 26 de agosto de 2002 está em linha com a “Declaração Conjunta dos Chefes de Estado” da Sessão Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas. Entre as estratégias recomendadas está a de “privilegiar as ações de caráter preventivo e educativo na elaboração de programas de saúde para o trabalhador, considerando a prevenção do uso indevido de drogas no ambiente de trabalho como direito do empregado e obrigação do empregador”.

A metodologia do projeto foi elaborada com base em estudos de diversas agências da ONU ao redor do mundo. O modelo foi adaptado à cultura brasileira em parceria com o SESI/RS e já funciona em mais de 100 empresas de médio e grande porte no Brasil.

Com o apoio do UNODC, a mesma tecnologia de prevenção foi levada com sucesso a quatro outros países do Cone Sul: Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Ao longo dos 10 últimos anos o UNODC e o SESI/RS investiram cerca de US$ 2 milhões no desenvolvimento e aperfeiçoamento da metodologia, implantação e monitoramento e avaliação do projeto.

O Instituto Ethos de Responsabilidade Social - também parceiro do UNODC no enfrentamento da corrupção junto a instituições privadas - consciente do problema gerado pelas drogas no ambiente de trabalho, na família e na comunidade se uniu ao UNODC e ao SESI-RS. Ao reconhecer a capacidade do setor privado de enfrentar problemas de caráter social, a parceria do Instituto Ethos contribui para ampliar o alcance da prevenção no ambiente de trabalho.

Ao unir esforços em ações de responsabilidade social é possível gerar uma força transformadora voltada para a prevenção no local de trabalho, estendendo o benefício às famílias e às comunidades. Muitas empresas abrem suas portas no fim de semana e acolhem os funcionários em atividades de prevenção — lúdicas e criativas. As ações geram integração entre pessoas de diversas áreas, entre empregados e patrões. A família se beneficia e se torna agente multiplicador das idéias, que são difundidas também na comunidade.

Boas práticas precisam ser compartilhadas nacional e internacionalmente.Os dirigentes da FIERGS e do SESI/RS foram convidados a representar o caso de sucesso do Brasil, no Fórum de Parcerias Globais, na sede do UNODC em Viena. Além da experiência brasileira, empresas européias, norte-americanas e asiáticas mostraram como o setor privado tem importante papel a cumprir no desenvolvimento social.

 
 
 

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Curiosidades:

       

       A venda ilegal de drogas movimenta por volta de U$ 300 bilhões ao ano e representa 8% do comércio mundial.

        As primeiras evidências de consumo de cannabis datam do terceiro milênio a. C.. A erva foi consumida por gregos, hindus, assírios, dácios, trácios e outros povos. Segundo relato do historiador grego Heródoto, a cannabis era usada em saunas para deixar os frequentadores “alucinados”

      A maioria dos jovens que usam drogas garante que experimentou por curiosidade.

      O consumo de café pode proteger os fumantes conta o câncer de bexiga, segundo um estudo realizado por cientistas espanhóis e publicado na revista britânica "Journal of Epidemiology and Community Health"

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